Para muitas aplicações e modelos de acoplamentos, alguns usuários acreditam que o acoplamento suporta grandes desvios, mas a realidade pode ser bem diferente. Os motivos que levam os acoplamentos a colapsarem são diversos, como: excesso de folga, desbalanceamento, desalinhamento e entre outros fatores.
É verdade que muitos acoplamentos conseguem admitir certos desalinhamentos e trabalham por bastante tempo em condições críticas, até que os seus limites sejam superados e venham a falhar, porém é sabido que umas das principais funções do acoplamento é ser o fusível do sistema para preservar outros componentes mais custosos para a manutenção, como rolamentos, conjuntos de eixos e engrenagens, entre outros.
Pensando somente no acoplamento, a análise dos impactos do desalinhamento seria simples, porém além dos componentes mais custosos, temos diversos fatores que são afetados e muitas vezes não são vistos e/ou analisados na operação de forma detalhada, tais como, redução da vida útil do equipamento e aumento do consumo de energia.
Outro fator importante que podemos ressaltar – ao não darmos atenção ao desalinhamento – é a segurança do trabalho, pois alguns modelos de acoplamentos, ao se romperem durante a operação, laçam partes quebradas que podem ferir ou até causar danos mais sérios a operadores de máquinas, mecânicos de manutenção e/ou outros colaboradores que estiverem por perto.
Sendo assim, é sempre importante mantermos os equipamentos alinhados de acordo com a norma aplicada a cada um deles.
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