Assim como qualquer produto usinado, rolamentos também possuem classes de tolerância especificadas por normas ISO. Das classes de tolerância, do maior para o menor (ou seja, do menos ao mais preciso), temos: Normal (P0), Classe 6 (P6), Classe 5 (P5), Classe 4 (P4) e Classe 2 (P2). A precisão está diretamente aliada à precisão de giro do rolamento e tolerâncias geométricas dos componentes (anéis, elementos rolantes, etc).
Para os rolamentos comuns, como os conhecidos fixo de esferas, autocompensadores e rolamentos de rolos, utilizam precisão Normal e Classe 6.
Já os rolamentos de super precisão, utilizam a Classe 5, Classe 4 e Classe 2, estes rolamentos são utilizados quando é necessário uma alta precisão de giro, rigidez e altas velocidades. São utilizados em aplicações de máquina-ferramenta, laminadores, carros de competição e até motores aeronáuticos; tudo isso com ruído, vibração e geração de calor otimizados.
Uma das perguntas mais frequentes, é sobre utilizar classes de tolerância menores no lugar de classes maiores, como por exemplo, utilizar um P2 (mais preciso) no lugar de um P4 (menos preciso). Sim, é possível, mas o contrário não é recomendável.
Geralmente, não é possível substituir os rolamentos comuns pelos rolamentos de superprecisão, que necessitam de pré-carga para operar, diferente dos rolamentos comuns que precisam de uma pequena folga operacional (como já abordado em outra postagem).
O ideal, sempre é utilizar o recomendado pelo fabricante de seu equipamento, e se ainda tiver dúvidas, a equipe de Engenharia de Aplicação da Radial Rolamentos está sempre à disposição para realizar o suporte técnico necessário.
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